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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
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RESOLUÇÕES DE ANO NOVO
Por Tom Coelho (*)

Bom seria se as pessoas deixassem de dar ouvidos a estes agiotas de idéias e passassem a considerar suas próprias reflexões, lastreadas em seu contexto particular e experiência individual.

“Jamais haverá ano novo
se continuar a copiar os erros dos anos velhos.”
(Luis de Camões)


            Lembro-me de, ainda muito jovem, acompanhar pela TV, no programa Fantástico, a divulgação do resultado da Loteria Esportiva. Naquele tempo, eram 13 jogos relacionados no volante, de modo que o sonho dourado dos apostadores era “fazer os 13 pontos”.

            Léo Batista, ainda hoje na Rede Globo, informava o placar de cada partida e, ao final, anunciava o número previsto de ganhadores com base nos cálculos do matemático Oswald de Souza. Ele quase sempre acertava.

            O mês de dezembro marca um ritual cada vez mais comum à maioria das pessoas: estabelecer metas para o ano vindouro. As resoluções de ano novo vão desde retomar a prática esportiva ou um curso de aprimoramento pessoal, até iniciar uma dieta ou alimentação mais saudável, passando por mudar hábitos e comportamentos.

            Na elaboração de seu planejamento, há aqueles que buscam respaldo nas opiniões de gurus e especialistas. E, assim, vemos desfilar economistas com suas previsões para a taxa do câmbio, a cotação do barril do petróleo e a evolução do PIB; astrólogos e tarólogos apresentam suas expectativas com relação a conquistas esportivas, óbitos e casamentos de celebridades.

            Oswald de Souza costumava acertar porque esta é a beleza da estatística: basta manipular os cálculos, mexendo no intervalo de confiança, para obter uma amplitude de valores que corroborem suas idéias.

            Há tempos não vejo economistas acertarem suas previsões e os futurólogos de plantão eventualmente logram êxito, pois são tantas as especulações que acabam por atingir o alvo vez por outra.

            Bom seria se as pessoas deixassem de dar ouvidos a estes agiotas de idéias e passassem a considerar suas próprias reflexões, lastreadas em seu contexto particular e experiência individual.

            Melhor ainda seria substituir as resoluções natalinas por decisões diárias, constantes e consistentes, para construir continuamente um presente e um futuro melhor.

            Este é meu desejo a você. Que possa mudar por si mesmo, mudar para melhor, e mudar hoje. Amanhã, pode não haver tempo ou espaço para um novo ano.


(*) Tom Coelho,
com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, e mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac, é consultor, professor uni
versitário, escritor e palestrante.
Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos através do e-mail [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br.

PUBLICAÇÂO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
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