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B U S I N E S S    &     L I F E     C O A C H I N G
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Limites e velocidades
Por Denise Amaral (*
)

Já tentou olhar para trás e contemplar a sua vida como se fosse um filme que passou? Sua trajetória vai revelar muitas coisas que poderão ajudá-lo a transformar sua forma de ver a vida e as oportunidades, aumentando muito a chance de que o futuro lhe traga boas surpresas!

Caminhamos por uma estrada desconhecida, e não sabemos exatamente o que vamos encontrar após cada curva. Não sabemos onde há subidas íngremes, retas intermináveis, depressões perigosas... Não temos como prever quem vem em direção contrária ou se, de repente, um animal vai cruzar inadvertidamente a nossa pista. É preciso ter atenção, muito cuidado, os sentidos alertas, e uma velocidade que seja segura ao mesmo tempo em que não transforme nossa viagem em uma jornada interminável, sem que nunca cheguemos ao destino que desejamos.

Mas se olharmos para o trecho que já percorremos, poderemos notar com clareza que há certo padrão em nosso comportamento. Pode ser que andemos rápido demais, colocando em risco nossa segurança e a de outras pessoas, e assim chegamos ao nosso destino muito depressa, mas sequer nos damos conta do caminho que percorremos. Não notamos a mudança da paisagem, não vimos nada novo ou bonito, ignoramos se havia ou não alguém que precisava de nossa ajuda ao longo da estrada. Não paramos para descansar, não conhecemos nenhum ponto pitoresco, simplesmente vencemos uma etapa. Caminhamos, mas não crescemos.

Pode ser também que nossa viagem tenha sido calma, agradável, cheia de pequenas paradas. Conhecemos muita gente diferente, provamos coisas novas, observamos árvores, rios, montanhas... Descansamos nas pousadas do caminho, ficamos para as festas, enchemos nossos olhos e presenteamos inúmeras vezes os nossos sentidos. Os desvios foram tantos que nem sequer nos lembramos de qual era o nosso destino.

Algumas vezes seguimos à risca os limites de velocidade. Em outras, determinamos nossos próprios limites. E estes podem ser altos e arriscados, ou perigosamente baixos – tão baixos que nos confinam a uma região sem grandes perspectivas de sucesso ou felicidade. Temos a impressão de estar caminhando, quando não fazemos mais do que andar em círculos, dentro das paredes invisíveis que erguemos por nossa própria conta.

Somos parte de uma realidade em constante movimento, e são infinitas as nossas possibilidades. Não há limites para nossas conquistas além daquelas que nós mesmos impomos. E estes podem ser vencidos e superados pela mesma vontade – exatamente a mesma vontade! – que os colocou firmes e ameaçadores à nossa volta.

Criamos nossos terrores e nossas amarras, e podemos destruí-los com uma simples mudança em nossa vontade.  

Olhar para trás não significa se prender ao passado, mas criar uma nova maneira de abraçar o futuro. Somos, cada um de nós, a fonte criadora de nossa realidade – que pode ser péssima ou maravilhosa, dependendo apenas da forma como escolhemos usar os conhecimentos que temos e as experiências que adquirimos.

Você pode pensar que algo é bom demais para ser seu, e com isso não vai nem ao menos tentar. Vai permanecer parado onde está, conformado com o pouco que já tem. Outros vão olhar para a mesma situação e vão colocá-la em sua lista de desejos, vão caminhar em direção a ela, e em breve vão conquistá-la. Poder é uma consequência do querer, conquistar, uma consequência do tentar. A conformidade é um limite que você mesmo se impõe.

Olhe para trás, não para reforçar aquilo que você é, mas para definir aquilo que você quer ser, e para determinar as mudanças necessárias para conseguir e a motivação necessária para conquistar.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade e membro da CCF – Certified Coaches Federation.
É autora dos livros "Crianças podem voar", “Perfil de sucesso”, “Sounds like success” (English edition), “Essas mulheres incríveis e suas histórias maravilhosas”, e possui mais de 500 artigos publicados sobre alcançar o sucesso.

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