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- Administração de Empresas -
Novembro e Dezembro / 2002


AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA - ADMINISTRAÇÃO & POLITICAGEM -
21.12.2002

            A aviação mundial sofreu muito com os ataques de 11 de setembro? A minha resposta para essa questão é: NÃO! Sofreu a aviação norte-americana, as empresas aéreas e de turismo que utilizam a rota do oriente médio. Nada me faz acreditar que a aviação na América Latina, mais especificamente no Brasil tenha sofrido com isso. Veja o crescimento no movimento nos aeroportos brasileiros (estatística em nosso site, na seção de aviação).

            O Brasil não é um país preparado para concorrer no mercado internacional de aviação comercial. Assim, as empresas que efetuam e/ou efetuaram vôos internacionais sofrem. Poderemos comprovar essa tese de forma relativamente simples: Transbrasil voava para o exterior e quebrou. Agora falam em Banco Opportunity, será a salvação? A VASP suspendeu todos os seus vôos internacionais, aliás sabiamente, e agora está conseguindo se reestruturar. A TAM aumentou muito sua dívida ao adquirir aeronaves novas como quem parece fazer compras em supermercados. VARIG? bem, coitada da VARIG, se alguém com muito dinheiro não assumir o controle acionário da mesma rapidamente ou se algum empréstimo de alto risco não for liberado, o destino será o mesmo do Transbrasil. Finalmente temos a Gol, voando com tarifas chamadas "low fare"  e que não vem agradando tanto assim. Apesar do sucesso e do crescimento, seu balanço não é positivo. Seu maior acionista, o Sr. "Nenê Constantino" não quer mais colocar dinheiro bom em negócio de risco. E por que isso tudo?

            O brasileiro é um povo pobre. E a elite, os ditos 5% da população brasileira, não é suficiente para manter ativas quatro, cinco companhias comerciais regulares. Além disso, as empresas aéreas, via de regra,  são pessimamente administradas, muitas vezes atendendo a interesses políticos e são monitoradas por militares - um dos pouquíssimos países a possuir este tipo de controle -, através do DAC - Departamento de Aviação Civil. E ainda existem muitos a elogiarem o desempenho da administração comercial por militares - com certeza pessoas sem conhecimento de causa. A culpa desse desempenho ruim do setor é justamente esse controle desenfreado do DAC - onde até os balanços das empresas aéreas tem que ser previamente aprovados antes da publicação e registro nas juntas comerciais. Além disso há brigadeiros e coronéis em excesso se metendo no cotidiano dessas companhias.

            Acredito piamente que o setor precisa de uma reorganização estrutural e administrativa, pois o negócio é rentável e pode gerar riqueza e emprego seguro a longo prazo. Porém da forma que está não acredito num futuro promissor para o setor, que sempre foi de alto risco. A culpa a cada momento é de um ou de outro. Agora é do ataque terrorista em Nova Iorque. Não são humildes o suficiente para olhar para os próprios pés, a própria incompetência administrativa de empresas inchadas com funcionários demais - verdadeiros "cabides de empregos".

            Sinceramente, espero que o governo Lula, o BNDES ou seja lá quem for que represente os interesses do governo e da sociedade não caiam mais nessa armadilha. O mercado é para quem é competente, não é para politicagem e nem para militares. Os militares devem cuidar do que lhes compete - a aviação civil não é o trabalho deles.

Fernando Toscano    
Editor-chefe
     


ADMINISTRAÇÃO INFORMATIZADA, UM DESAFIO A VELHOS CONCEITOS - 14.12.2002

            A informática hoje, sem dúvida, é um meio de eficientizar a máquina administrativa, financeira, comercial e de materiais de uma empresa, seja ela de qual porte for. Grandes administradores do passado próximo, entretanto, sentem uma dificuldade maior do que a que seria de se esperar, em razão de uma formação tradicional, que não incorporava sistemas de microinformática - no máximo aceitavam as informações vindas do CPD da empresa, sempre mainframes e operados por pessoal altamente qualificado.

            No início do século XXI, administradores de 60 anos ou mais, sentem-se desconfortáveis quando deparam com jovens talentos de vinte e poucos anos, ou "experientes" programadores, analistas de sistemas e webmasters / webdesigners na faixa dos trinta e pouco, quarenta anos. Hoje eles são a "alma" da empresa. Cientes disso, porém com certa desconfiança, vão aos poucos abrindo espaço à "garotada" que assume com tranqüilidade e equilíbrio os desafios do dia a dia.

            É compreensível que um administrador de longa data, com grandes jornadas, experiência de sobra e qualificação de alto nível, tenha dificuldade em entender os pormenores da complexidade da informatização de sua empresa baseada apenas na microinformática e em terminais inteligentes. São equipamentos de diversas categorias e preços, laptops, impressoras de todo o tipo, de baixa, média ou alta resolução. Quais utilizar? E os softwares? São tantas opções, em quem confiar? Comprar pacotes prontos, contratar uma empresa de confiança (softerhouse)? Ou criar uma equipe própria, qualificada, que irá dedicar-se integralmente ao grupo? Isto incorrerá em custos, em treinamento, em salários mais elevados. Qual o custo x benefício disso tudo? E a opção de contratar uma empresa de consultoria especializada? Não irão sub ou superdimensionar as suas necessidades? Para uma avaliação perfeita, você terá que "abrir do jogo" dos planos da sua empresa. E se isso chegar a um concorrente ou a quem que não deveria? Que dilema...

            Realmente os rumos e as variáveis são enormes. Mas os meus 17 anos de informática, de cursos e mais cursos, no Brasil e no exterior, de novidades recentes como a internet, me dão uma pista segura disso tudo. Para iniciar uma grande mudança na empresa, que implicará em custos mas também irá gerar eficiência para disputar o mercado em igualdade de condições com modernas empresas e multinacionais, sugiro sempre: contrate "O HOMEM", aquele que será o braço direito da administração, o que será muito bem remunerado e o que irá fazer o planejamento global, passo a passo, quando, o que e como fazer. A partir daí, você pode ter a certeza de estar dando o primeiro passo de forma correta e equilibrada. Agora tenha em mente, que "O HOMEM" deve ser alguém experiente, porém jovem, maduro, porém com a credibilidade necessária e com espaço para pensar, criar e definir metas e prioridades, afinal de contas ele ditará os rumos internos e organizacionais da empresa e isto será, sem sombra de dúvida, de vital importância no crescimento sustentado da empresa. Aqui, o sustentado com significado de "informatizado, otimizado, eficientizado, equilibrado, moderno". Felizmente ou infelizmente (?) a informatização será o coração de sua empresa e a alma de seus negócios. 

Fernando Toscano     
Editor-chefe  
   


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