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B O E I N G     7 5 7

 

Boeing 757.232, prefixo N647DL da Delta, em Atlanta (Estados Unidos) - 16.01.2002 - www.portalbrasil.net.O Boeing 757 é aeronave da chamada "next generation". Ele foi fabricado em 03 (três) versões - B757-200 (passageiros), B757-200F (cargueiro) e B757-300 (passageiros e alongado) -, entre 1982 e 27 de abril de 2005, quando a Boeing entregou a última aeronave produzida para a Shangai Arilines. Até o final de 2009 o Boeing 757 era a oitava aeronave mais vendida em todos os tempos (1.049 unidades, sendo 913 da série 200, 80 da versão 200PF, cargueira, 55 da versão 300M e uma da 200M). O B757-200 foi projetado, na configuração básica, para 194 passageiros ou 239 na versão charter (classe única). Possui boa capacidade de bruta de decolagem (115.660kg - máxima) e turbinas da Pratt & Whitney ou Rolls Royce, com empuxo total de 43.500 libras cada, sendo até 43% mais econômico por assento que os trijatos concorrentes.

Para autonomia de 7.240 km, precisa de 1.675 metros de pista para decolar, com sua capacidade máxima. O primeiro 757-200 foi apresentado em 13 de Janeiro de 1982, em Renton (Estado de Washington). Seu primeiro voo foi em 19 de fevereiro do mesmo ano e o certificado da FAA foi liberado em 21 de Dezembro de 1982, após 1380 horas de voos em 10 meses de testes e checagens.

Eastern Airlines, recebeu o primeiro exemplar, em 22 de Dezembro de 1982 e iniciou suas operações em 01 de Janeiro de 1983. Em 14 de janeiro de 1983, a British Civil Aviation Authority, concedeu a permissão para voos desta aeronave na Grã-Bretanha e a empresa British Airways recebeu logo a seguir seu primeiro bi-jato 757-200 e foi o maior operador dessa aeronave fora dos Estados Unidos (50 unidades). Os maiores operadores do B757.200 foram: American Airlines (126 unidades), Delta (116), United (98), ILFC (82), Northwest (56) e Continental (41) todas norte-americanas.

O primeiro derivado do 757-200 (o Boeing 757-200F, cargueiro) foi anunciado pela Boeing em 30 de Dezembro de 1985 e já com encomenda firmada de 20 (vinte) exemplares, por parte da United Parcel Service (UPS), na versão para 115.660 kg de capacidade máxima de decolagem. Com capacidade para 15 pallets, possuía capacidade máxima de carga útil em seus porões, de 39,78 toneladas e autonomia para 4.020 km em voos sem escalas, com a capacidade máxima utilizada. Na versão cargueira os maiores clientes foram: UPS (75) e a AWAS, da Irlanda, com 04 unidades.

Em 02 de Setembro de 1996 foi anunciada a nova versão alongada - o Boeing 757-300 - com ordem de compra da empresa alemã de vôos charters, Condor Flugdienst e posteriormente mais duas outras operadoras de turismo. A nova versão é 7,1 metros maior que a Série 200, com capacidade de 20% mais passageiros e 50% mais carga.  Com capacidade variável de 243 até 289 assentos, era aeronave de médio alcance e com 10% menos consumo por passageiro em milha voada do que o 757-200.

Boeing 757.324ER, prefixo D-ABOL da companhia aérea alemã Condor, em Lisboa - 25.11.2001 - www.portalbrasil.net.O peso máximo de decolagem era da ordem de 123.600 kg e utilizava turbinas Pratt & Whitney (42.600 libras de empuxo cada) ou Rolls Royce (43.500 libras de empuxo cada). O sistema de navegação era ultra moderno, totalmente computadorizado, com flight management system (FMS) e uma série de aviônicos de última geração. A versão 300 é concorrente do Boeing 767, entretanto a cabina do mesmo é de menores dimensões, não sendo por isso, considerada ideal para voos de longa distância, como o 767-300.

A esteira de turbulência foi reconhecida pela primeira vez como algo potencialmente perigoso nos idos de 1960. Uma vez detectado o fenômeno, foram criadas técnicas para evitá-lo quando gerado por grandes jatos. Usando como critério o peso máximo de decolagem, os aviões acima de 300.000 libras (136.000 kg), foram classificados como “heavy” (pesado), tendo sido adotado nos Estados Unidos a obrigatoriedade de transmissão da palavra “heavy” após o indicativo de chamada das aeronaves desta classe em todas as comunicações.

Dessa maneira, cientes de que a aeronave da frente é pesada, os órgãos de controle aumentam as separações standard da aeronave que a segue se esta for de menor classe, para preveni-la dos efeitos da esteira de turbulência. Durante todos esses anos, a regra adotada foi satisfatória. Agora 30 anos depois, a esteira de turbulência volta a ser notícia em função da que está sendo gerada pelo Boeing 757.

Desde dezembro de 1992  aconteceram alguns acidentes e incidentes em condições de voo visual, envolvendo o Boeing 757 e aviões menores com algumas mortes. Dois desses aviões eram jatos executivos: um Citation  e um Westwind com um total de 13 mortos nos dois acidentes. Um outro Cessna 182 em que não houve vítimas, mas a aeronave foi destruída. E os outros eram um MD-88 e um Boeing 737; ambos pousaram em segurança, mas exigiram de seus pilotos imediatas e agressivas ações corretivas para readquirirem o controle após serem envolvidos na esteira de turbulência.

Os maiores clientes do B757-300 foram: Northwest (16), Condor (13), ATA Airlines (12) e Continental (09). Juntos, todos os B757, já transportaram 1 bilhão e 400 milhões de passageiros (Até outubro/2012).

HISTÓRICO DO BOEING 757

Modelo

1ª compra

1° vôo

Certificação

1ª entrega

Entrada em serviço

1ª empresa a operar

Última entrega

757-200

31/08/1978

19/02/1982

21/12/1982

22/12/1982

01/01/1983

Eastern

27/04/2005 - Shangai Airlines

757-200F

30/12/1985

13/08/1987

03/09/1987

17/09/1987

28/09/1987

UPS

08/12/1999 - UPS

757-200M

17/02/1986

15/07/1988

07/09/1988

15/09/1988

09/1988

Royal Nepal

09/1988 - Royal Nepal

757-300

09/12/1996

02/08/1998

22/01/1999

10/03/1999

19/03/1999

Condor, Alemanha

30/04/2004 - Continental

 

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