GEOGRAFIA – Área:
56.469,46 km2. Relevo: planície litorânea, planalto no centro e depressão
a oeste. Ponto mais elevado: Pico do Jabre, na serra do Teixeira (1.197
m). Rios principais: Paraíba, Piancó, Piranhas, Taperoá, Mamanguape,
Curimataú, Gramame, do Peixe. Vegetação: mangues no litoral, pequena
faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. Clima:
tropical no litoral e semi-árido no interior. Municípios mais populosos:
João Pessoa (723.515), Campina Grande (385.213), Santa Rita (120.310), Patos
(100.674), Bayeux (99.716), Sousa (65.703), Cajazeiras (58.446), Cabedelo
(57.944), Guarabira (55.326) e
Sapé (50.143) - 2010. Hora local: a mesma. Habitante:
paraibano.
POPULAÇÃO – 3.766.528 (2010). Densidade: 66,70 hab./km2 (2010). Cresc.
dem.: 0,8% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 75,8% (2004). Domicílios:
939.057 (2005); carência habitacional: 160.194 (2006). Acesso à
água: 78,2% (2005); acesso à rede de esgoto: 52,3% (2005). IDH: 0,718
(2008).
SAÚDE – Mortalidade infantil: 36,5 por mil nascimentos (2009). Médicos: 10,5 por
10 mil hab. (2005).
Estabelecimentos de saúde: 2.622 (2009). Leitos hospitalares.:
462,2 por habitante (2009).
EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 94.256 matrículas (75,21% na rede pública).
Ensino fundamental: 683.529 matrículas (87,91% na rede pública). Ensino
médio: 149.432 matrículas (85,87% na rede pública) - dados de 2009. Ensino
superior: 52.633 matrículas (68,5% na rede pública - 2004. Analfabetismo:
23,5% (2009). Analfabetismo funcional: 40,5% (2004).
GOVERNO – Governador: Ricardo Coutinho (PSB). Senadores:
3. Dep. federais: 12. Dep. estaduais: 36. Eleitores:
2.573.766 (2% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio
da Redenção. Praça João Pessoa, s/nº, centro, João Pessoa. Tel. (83)
216-8000. Site do governo:
www.paraiba.pb.gov.br.
ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 0,8% (2004). Composição
do PIB: agropec.: 10,4%; ind.: 33,1%; serv.: 56,5% (2004). PIB
per capita: R$ 7.617 (2009). Export. (US$
228 milhões): tecidos e confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar
e álcool (10,8%), peixes e crustáceos
(9,7%), sisal (7%), fios de algodão (6,6%). Import. (US$ 94,3 milhões):
máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e equipamentos (16,9%), derivados de
petróleo (9,1%), trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão (4,4%),
fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005. Agências bancárias:
195 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 3.779,6 milhões
(2010).
ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 79 GWh; consumo: 2.838 GWh
(2004).
TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 433 mil linhas
(maio/2006); celulares:
1,2 milhões (abril/2006).
CAPITAL – João Pessoa. Habitante: pessoense. Pop.:
723.515 (2010). Automóveis no estado: 360.149 (2010). Jornais diários:
4 (2006). Prefeito: Luciano Agra (PSB). Nº de vereadores: 21 (2012). Data de fundação:
05/08/1585.
Distância de Brasília: 2.230 km. Site da prefeitura:
www.joaopessoa.pb.gov.br.
Fatos históricos:
A ocupação e a colonização da Paraíba começam no final do século XVI. A Vila
de Felipeia de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, é fundada em 1585, por
colonos portugueses vindos de Pernambuco. Logo se inicia o cultivo da cana-de-açúcar. Os
canaviais, que se espalham pela Zona da Mata e dependem de mão-de-obra de escravos
africanos, atraem o interesse dos holandeses no século XVII. O agreste, na região da
atual cidade de Campina Grande, e todo o sertão são ocupados por fazendas de gado.
No século XVIII, a
mineração de ouro e diamante no centro-sul acentua o declínio da economia canavieira.
No século XIX, depois de se envolver nas lutas de independência, na Revolta Pernambucana
de 1817 e na Confederação do Equador em 1824, a Paraíba atravessa etapa de relativa
estabilidade política. Mas o empobrecimento da região afeta a província. Em 1874
estoura o Quebra-Quilos, insurreição popular contra a fome, a pobreza, o aumento de
impostos e o descaso das autoridades nas vilas sertanejas. A revolta recebe esse nome por
também protestar contra a adoção do sistema métrico.
Estagnação econômica - Durante a República Velha (1889-1930), a agricultura
permanece estagnada e as oligarquias rurais mantêm amplo poder político. Na Revolução
de 1930, a Paraíba tem participação especial. O assassinato de João Pessoa, presidente
do estado e candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas,
precipita o movimento que põe fim ao regime oligárquico.
Na década de 60, os
investimentos, em grande parte promovidos pela Sudene, pouco ajudam na industrialização
do
estado.
A Paraíba hoje -
Localizada no Nordeste, a Paraíba apresenta, em quase todo seu litoral, praias de águas tranquilas, areias finas e
coqueirais. Na ponta do Seixas, fica o ponto extremo leste da América do Sul. Em João
Pessoa, destacam-se os edifícios de arquitetura barroca, entre eles a Igreja de São
Francisco e o Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Campina Grande disputa com
Caruaru, em Pernambuco, o título de capital brasileira do forró. Em junho, a cidade
transforma-se num grande arraial para celebrar a Festa de São João. O sertão também atrai
visitantes que procuram a cidade de Sousa para conferir as enormes pegadas de animais
pré-históricos no Sítio Paleontológico do Vale dos Dinossauros. Em 1999, mais pegadas
são encontradas a 18 km do município. Em setembro de 2000, a Paraíba passa a fazer
parte da rota de voos charter internacionais, um impulso a mais ao turismo do estado e um
importante passo para a internacionalização do Aeroporto Presidente Castro Pinto, na
Grande João Pessoa. A reforma do aeroporto exigiu investimentos de 5,5 milhões de reais e,
apesar de pequeno, é funcional e atende, no momento, as necessidades do estado.
São quatro salas de embarque e dois pisos, com bom serviço de táxi.
A economia se baseia na agricultura
(principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta,
umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho,
sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e
feijão); na indústria (alimentícia, têxtil, couro, calçados,
metalúrgica, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante,
caprinos, na região do Cariri) e no turismo. O PIB do estado em 2007
foi de R$ 22,202 bilhões.
O transporte marítimo é fundamental à
economia paraibana. As exportações e importações são operadas
principalmente através do Porto de Cabedelo. As dez maiores
economias da Paraíba - PIB dos principais municípios (Dados 2006 -
fonte IBGE) (valores em R$ 1.000,00), são João Pessoa com 5.966.595,
Campina Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com
739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028, Sousa com 309.528,
Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 210.440.
Cabedelo tem o sétimo maior PIB per capita de toda a região norte e
nordeste juntas.
João Pessoa é uma das melhores cidades
para se viver no litoral nordestino, com boa qualidade de vida e
preços de imóveis ainda acessíveis. Isso vem trazendo um grande
interesse para novos investimentos no setor da construção civil
inclusive do exterior. Em 2014 deverá estar pronto o mais alto
edifício de todo o nordeste brasileiro, construído por uma
multinacional suíça.
Seca - A seca permanece como um dos
principais problemas. Nos locais mais áridos tem chovido menos que os 500 mm anuais da
média histórica da região. Dos 223 municípios, 193 passam por situação crítica por
causa da ausência quase total de chuva em 1999. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem
de carros-pipa e de poços perfurados e 298 mil famílias recebem cestas básicas do
governo federal. Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, enfrenta racionamento
de água desde 1998. A seca é responsável pela morte de 70% do gado bovino e as perdas
para a agricultura somam 850 milhões de reais entre 1998 e 1999.
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