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Estados Brasileiros
R I O G R A
N D E D O N O R T E
GEOGRAFIA – Área:
52.810,70 km2. Relevo: planície litorânea, com depressão na maior parte
e planaltos ao sul. Ponto mais elevado: serra do Coqueiro (868 m). Rios
principais: Mossoró, Apodi, Assu, Piranhas, Potengi, Trairi, Seridó,
Jundiaí, Jacu, Curimataú. Vegetação: mangue no litoral, faixa de
floresta tropical e caatinga a oeste. Clima: tropical no litoral e oeste
e semi-árido no centro. Municípios mais populosos: Natal (803.739),
Mossoró (259.815), Parnamirim (202.456), São Gonçalo do Amarante (87.668),
Macaíba (69.467), Ceará-Mirim (68.148), Caicó (62.709), Açu (53.227),
Currais Novos (42.652), São José de Mipibu (39.776) - 2010. Hora local:
a mesma. Habitante: potiguar.
POPULAÇÃO – 3.168.027 (2010). Densidade: 59,98 hab./km2 (2010).
Cresc. dem.: 1,6% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 74,0% (2004). Domicílios:
802.732 (2005); carência habitacional: 140.030 (2006). Acesso à
água: 87,8% (2005). acesso à rede de esgoto: 55,9% (2005). IDH:
0,738 (2008).
SAÚDE – Mortalidade infantil: 33,5 por mil nascimentos (2008). Médicos: 10,3 por
10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 1.932 (2009). Leitos hospitalares.:
462,4 por habitante (2009).
EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 90.285 matrículas (71,56% na rede
pública). Ensino fundamental: 554.372 matrículas (84,73% na rede pública).
Ensino médio: 152.326 matrículas (87,56% na rede pública) - dados de
2009. Ensino superior:
49.192 matrículas (61,9% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 20,0% (2008).
Analfabetismo funcional: 34,4%
(2004).
GOVERNO – Governadora: Rosalba Ciarlini (DEM). Senadores:
3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores:
2.101.144 (1,7% do eleitorado brasileiro) - 2006. Sede do governo:
Centro Administrativo do Estado, BR 101 km 0, Lagoa Nova, Natal. Tels. (84)
232-5206. Site do governo: www.rn.gov.br.
ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 0,9% (2004).Composição
do PIB: agropec.: 5,6%; ind.: 44,2%; serv.: 50,2% (2004).PIB
per capita: R$ 8.893 (2009). Export.
(US$ 413,3 milhões): crustáceos e peixes (30,5%), frutas (19,3%), tecidos e
confecções de algodão
(12,3%), petróleo (10,8%), castanha de caju (8,5%), açúcar (5,3%), bombons e confeitos (3,9%),
sal marinho (3,7%). Import. (US$ 110,3 milhões):
geradores (27,5%), trigo (15,7%), máquinas e motores não têxteis (14,8%),
alumínio (6,7%), máquinas têxteis (5,2%), algodão
(3,6%), cartão ondulado - embalagens (2,8%) - 2005. Agências bancárias:
166 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 3.021,9 milhões
(2010).
ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 140 GWh; consumo: 3.079 GWh
(2004).
TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 399.383 linhas
(maio/2006); celulares:
1,2 milhões (abril/2006).
CAPITAL – Natal. Habitante: natalense. Pop.: 803.739
(2010). Automóveis no estado: 384.829 (2010). Jornais diários: 3
(2006). Prefeito: Micarla Araújo de Sousa Weber (PV). Nº de vereadores:
21 (2012). Data de fundação:
25/12/1599.
Distância de Brasília: 2.507 km. Site da prefeitura:
www.natal.rn.gov.br.
Fatos históricos:
Uma da maiores capitanias do período colonial, o Rio Grande do Norte é doado a
João de Barros, que inicia a colonização em 1535. A tentativa fracassa diante do ataque
de corsários franceses e da resistência indígena. Somente no final do século,
expedições portuguesas conseguem desembarcar na região, fundando o forte dos Reis
Magos, em 1598, e a Vila de Natal, no ano seguinte. Vencida a hostilidade dos índios
potiguares, os portugueses consolidam sua posição e saem do Rio Grande do Norte para
expulsar os franceses de São Luís, no Maranhão, no início do século XVII. Com clima
menos favorável ao cultivo da cana-de-açúcar, o estado torna-se centro de criação de
gado para abastecimento das demais capitanias do Nordeste. Nessa época, também começa a
ganhar importância a exploração do sal, que logo atrai o interesse holandês. O emprego
do trabalho escravo indígena provoca forte reação dos cariris. Junto com outras tribos,
eles desencadeiam a Guerra dos Bárbaros, em 1685, só encerrada com a intervenção de
forças de bandeirantes paulistas nos primeiros anos do século XVIII.
Restrições econômicas -
Com uma atividade
econômica secundária em relação à monocultura açucareira e em face das restrições
impostas pela metrópole à comercialização do sal, o Rio Grande do Norte permanece uma
capitania pouco povoada e pobre. Depois da independência, a província ganha alfândega
própria, instalada em Natal, e passa a comercializar alguns produtos, como o sal e a
carne-de-sol. Sempre ameaçado pela seca, que atinge periodicamente quase todo o interior,
consegue algum resultado na agricultura plantando algodão e, no fim do império, instala
as primeiras fábricas têxteis. A vida política do estado, na primeira metade do século
XX, é marcada pelo envolvimento na Intentona Comunista de 1935. Na II Guerra Mundial cede
terras para bases militares norte-americanas na região de Parnamirim, próxima de Natal.
Apesar dos investimentos canalizados pela Sudene a partir dos anos 60, o desenvolvimento
social e econômico do estado é lento.
Agropecuária - A atividade agropecuária,
caracterizada pelo baixo grau de mecanização, ocupa cerca de 70% da área do estado. A
partir dos anos 90, diminui a área plantada e a produção das principais lavouras,
principalmente a do algodão, atingida pela praga do bicudo. A base da agricultura é a
cana-de-açúcar, cuja safra cresce 22% em 1999 em relação ao ano anterior. Outras
culturas, como as de castanha-de-caju, coco-da-baía, arroz e mandioca, também estão em
expansão. A produção de caju, melão, melancia, acerola e manga é quase inteiramente
destinada ao exterior, principalmente para a Europa. A fruticultura, beneficiada pelo
processo de irrigação, não sofre os efeitos da estiagem. Embora no período colonial o
Rio Grande do Norte tenha sido um centro de criação de gado, hoje tem uma pecuária
pouco expressiva, apresentando o menor rebanho do Nordeste.
Um dos estados
nordestinos mais afetados pela seca, o Rio Grande do Norte inicia em 1999 a construção
de duas novas adutoras abastecidas pelas bacias dos rios Piranhas e Assu e mais
quatro em 2000.
O Rio Grande do Norte hoje -
Situado no extremo nordeste do Brasil, o Rio Grande do Norte tem 410 km de praia, com
coqueiros, lagoas, dunas e sol constante. Este cenário torna o turismo uma das mais
importantes fontes de renda do estado. Ao norte da capital, Natal situa-se a praia de
Genipabu, com dunas de areia branca que chegam a atingir 50 m de altura. No litoral sul,
as praias são mais estreitas e marcadas por falésias, como a da Pipa, onde é possível
observar golfinhos e tartarugas-marinhas. No município de Parnamirim, localiza-se o
primeiro centro de lançamento de foguetes da América do Sul, a Barreira do Inferno.
O estado responde por
95% de todo o sal extraído no país. A liderança absoluta no setor é decorrente da
pouca chuva, da temperatura elevada e dos ventos secos característicos da região, que
favorecem a exploração das salinas. As principais estão em Macau e Areia Branca, no
norte.
Outra importante fonte
de recursos é o petróleo. O Rio Grande do Norte é o maior produtor nacional de
petróleo em terra e o segundo no mar, atrás apenas do Rio de Janeiro. Também é o
terceiro na exploração de gás natural, com 9% da produção brasileira. Em 2000, a
Petrobras dobra a produção de gás no estado, construindo uma segunda unidade de
processamento de gás natural em Guamaré, município-sede do polo Gás-Sal; e também,
passa a produzir diesel e nafta no estado. O setor industrial se concentra nos distritos
industriais de Natal e de Mossoró, onde predominam empresas têxteis, de confecção e
de artigos voltados para o turismo. Há ainda um polo cerâmico na cidade de Macaíba. Um
programa de incentivos fiscais, implantado em 1996, visa a atrair empresas.
No Rio
Grande do Norte, segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio
Ambiente (IDEMA) existem quinze unidades de conservação, sendo quatro delas
federais, oito estaduais e três particulares.
O destaque é o Atol das Rocas, a 260km de Natal.
O setor terciário é o que rende a
maior parte de riquezas no estado, sendo, portanto, o mais relevante para a
economia norte-riograndense. Em 2004, representava 50,2% das riquezas produzidas
no estado. Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) realizada pelo IBGE em
2008, existiam no estado 4 969
empresas neste setor, das quais 662 eram empresas locais. Em 31 de dezembro de
2008, trabalharam para todas essas 78 962
trabalhadores, que totalizavam ao todo uma receita bruta de
4 094 761 mil reais, juntos com
salários e outras remunerações que somavam um total de
756 829 reais.
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