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Estados Brasileiros
S A N T A     C A T A R I N A

GEOGRAFIAÁrea: 95.703,48 km2. Relevo: terrenos baixos, enseadas e ilhas no litoral, planaltos a leste e oeste e depressão no centro. Ponto mais elevado: morro da Boa Vista, na serra da Anta Gorda (1.827 m). Rios principais: Uruguai, Canoas, Pelotas, Negro. Vegetação: mangues no litoral, mata das araucárias no centro, campos a Sudoeste e faixas da floresta a leste e oeste. Clima: subtropical. Municípios mais populosos: Joinville (515.288), Florianópolis (421.240), Blumenau (309.011), São José (209.804), Criciúma (192.308), Chapecó (183.530), Lages (156.727), Itajaí (183.373), Jaraguá do Sul (143.123), Palhoça (137.334), Balneário Camboriú (108.089), Brusque (105.503) e Tubarão (97.235) - 2010. Hora local: a mesma. Habitante: catarinense ou barriga-verde.

POPULAÇÃO – 6.248.436 (2010). Densidade: 65,25 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,9% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 81,6% (2004). Domicílios: 1.801.951 (2005); carência habitacional: 131.264 (2006). Acesso à água: 79,1% (2005); acesso à rede de esgoto: 82,6% (2005). IDH: 0,840 (2008).

SAÚDEMortalidade infantil: 15,5 por mil nascimentos (2009). Médicos: 13,0 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 4.470 (2009). Leitos hospitalares.: 401,6 por habitante (2009).

EDUCAÇÃOEnsino pré-escolar: 152.233 matrículas (83,33% na rede pública). Ensino fundamental: 897.791 matrículas (91,09% na rede pública). Ensino médio: 244.167 matrículas (85,51% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 178.456 matrículas (35,7% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 4,4% (2009); analfabetismo funcional: 16,3% (2004).

GOVERNOGovernador: Raimundo Colombo (PSD). Senadores: 3. Dep. federais: 16. Dep. estaduais: 40. Eleitores: 4.168.495 (3,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Centro Administrativo, Rod. SC-41, km 5, 4600 - Saco Grande, Florianópolis, Tel.: (48) 3221.3000. Site do governo: www.sc.gov.br.

ECONOMIAParticipação no PIB nacional: 4,0% (2004). Composição do PIB: agropec.: 13,6%; ind.: 52,5%; serv.: 33,9% (2004). PIB per capita: R$ 21.214 (2009). Export. (US$ 5,6 bilhões): carnes de aves e suínos (26,1%), móveis e artefatos de madeira (15,4%), compressores (8,5%), confecções de algodão (6,8%), veículos e peças (5,8%), madeira (5,1%), cerâmicas e louças (4,5%), papel e papelão (3,5%), motores elétricos (3,4%), fumo (2,8%). Import. (US$ 2,2 bilhões): petroquímicos (14,6%), máquinas e equipamentos (9,8%), soja e derivados (8,7%), insumos para indústria de alimentos (7,3%), outros grãos (6,9%, fertilizantes (3,1%), fios de poliéster (2,8%), bens de informática (2,7%), miscelânea (38%) - 2005. Agências bancárias: 888 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 14.916,3 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICAGeração: 11.185 GWh; consumo: 14.072 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕESTelefonia fixa: 1.596.184 linhas (maio/2006); celulares: 3.395.075 (abril/2006).

CAPITAL – Florianópolis. Habitante: florianopolitano. Pop.: 406.564 (2006). Automóveis no estado: 2.198.357 (2010). Jornais diários: 2 (2006). Prefeito: Dário Elias Berger (PSDB). Nº de vereadores: 16 (2012). Data de fundação: 23/03/1726. Distância de Brasília: 1.673 km. Site da prefeitura: www.pmf.sc.gov.br.

Fatos históricos:

Como todo o litoral brasileiro, o catarinense é explorado por diversas expedições desde o início do século XVI. Em 1532, uma delas, a de Sebastião Caboto, dá o nome de Santa Catarina à ilha dos Patos. O interior fica fora dos limites portugueses delimitados pelo Tratado de Tordesilhas. Em 1534, o território é doado a Pero Lopes de Souza, irmão de Martim Afonso de Souza, donatário da capitania de São Vicente. Somente um século mais tarde é que, de fato, começam as primeiras atividades colonizadoras na região, com a implantação de alguns povoados, como o de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco e o de Nossa Senhora do Desterro, futura Florianópolis.

Para dar mais impulso à colonização na região e fortalecer toda a Região Sul do Brasil após o Tratado de Madri, a metrópole passa a incentivar a imigração açoriana, tanto para Santa Catarina como para o Rio Grande do Sul, ambos transformados em capitanias. São esses colonos que assentam as bases do povoamento e da exploração da terra, especialmente da faixa litorânea. O planalto catarinense continua pouco explorado. Por intermédio de Lages, presta-se mais à passagem das tropas de mula, que fazem o trajeto entre o sul, São Paulo e Minas.

Chegada de imigrantes - Durante a Regência, a província envolve-se na Revolta dos Farrapos (1835-1845), na qual liberais partidários do regime federativo e republicano se insurgem contra o governo central. No II Reinado e na República Velha, com o incremento da política de imigração oficial, Santa Catarina recebe grande quantidade de alemães, italianos e eslavos, que se estabelecem nas colônias do Vale do Itajaí. Organizados em propriedades familiares pequenas e produtivas, os imigrantes expandem a ocupação do território. Sobem o planalto e avançam para o oeste. Assim lançam as bases de uma economia rural e urbana diversificada, que faria da agroindústria catarinense uma das mais avançadas do país. Esse progresso, porém, não é feito sem conflitos, seja com as populações nativas, muitas delas eliminadas, seja com migrantes e posseiros vindos de outras regiões. Na Guerra do Contestado, entre 1912 e 1916, camponeses pobres entram em violento confronto pelas ricas reservas de terras e matas do noroeste do estado.

Da década de 40 em diante, a modernização do país não modifica substancialmente a base econômica, social e cultural construída pelos imigrantes. Nas cidades mais próximas do litoral, como Joinville, Brusque, Blumenau e Criciúma, o artesanato familiar evolui para a moderna e diversificada atividade industrial. No interior, as pequenas e médias propriedades familiares sustentam e expandem grande complexo madeireiro e agroindustrial em Lages, Chapecó, Joaçaba, Concórdia e outras cidades.

Com 293 municípios e ocupando 1,2% do território nacional, Santa Catarina é o menor e menos populoso estado da região sul. Suas diversas praias, ao longo de 561 quilômetros de costa, são um dos destinos preferidos dos turistas que visitam a Região Sul. A capital, Florianópolis, é a segunda cidade brasileira em número de turistas estrangeiros (cerca de 600 mil), atrás apenas do Rio de Janeiro. Ao sul, as ondas de Garopaba atraem surfistas. Balneário Camboriú, a 80 km da capital, também é grande destaque da costa catarinense. Embora longe do litoral, a região serrana, no sul do estado, também atrai visitantes. Ali se registram as temperaturas mais baixas do Brasil, e a cidade de São Joaquim é um chamariz para os que esperam ver neve. Outro destaque internacional é o Beto Carrero World, na cidade de Penha.

Oktoberfest - Santa Catarina recebeu grande influência de imigrantes portugueses, alemães e italianos. O litoral e Florianópolis foram colonizados por açorianos. A arquitetura, as tradições e a gastronomia mantêm traços dessa cultura. Várias festas trazidas pelos colonizadores são realizadas durante o ano. Só no norte são mais de dez. A mais concorrida é a Oktoberfest de Blumenau, tradicional festa da cerveja de origem alemã que ocorre em outubro.

Exportações - A fatia do estado no total de exportações brasileiras está em 5,6%, que o coloca na sexta posição no ranking nacional. O número de empresas exportadoras sobe de 782 para 1.237 em dois anos. A pauta de exportações do estado é variada, abrangendo desde carne de frango e de suíno até aparelhos mecânicos e elétricos. Existem grandes destaques da indústria nacional sediadas no estado.

Centros industriais - Santa Catarina possui um poderoso setor industrial e, apesar de não ter recebido grandes investimentos estrangeiros, está entre os estados que dispõem de maior potencial para os negócios. No Vale do Itajaí situa-se um dos mais importantes parques têxteis do país. Depois da abertura comercial no início dos anos 90, quando a área têxtil entrou em crise, foram as pequenas indústrias que reagiram primeiro, permitindo às grandes enxugar estruturas, melhorar a qualidade da produção e investir em marketing e em tendências da moda para retomar o crescimento.

Polos diversificados estão distribuídos por várias regiões - agroindústria no oeste, cerâmica no sul, motores e metalurgia no norte. Em torno de Joinville, no nordeste, estão instalados fabricantes de móveis e de materiais de construção. A estrutura portuária concentra-se nos portos de Itajaí, Imbituba e São Francisco do Sul. A nova economia também se torna muito importante para o estado. Só em Blumenau há 250 empresas de software e esse número vem crescendo.

Cebola e maçã - Baseada em pequenas propriedades, a agropecuária ocupa 70% do território catarinense. Centralizada no oeste do estado, a criação de suínos e aves impulsiona a instalação de frigoríficos e abatedouros na região. Santa Catarina é responsável ainda por 30% da oferta nacional de frutas. O estado é o maior produtor nacional de cebola e o segundo de maçã - com 47,2% do total da safra brasileira, fica pouco atrás do Rio Grande do Sul. Outros produtos de destaque são milho, arroz, soja, fumo e alho.

Seu PIB, responde por 4% da riqueza nacional. Santa Catarina apresenta bons indicadores sociais nas áreas de saúde e educação. Possui um dos melhores índices de alfabetização do país (95,6%).


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