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- E-estratégia & Inovação -
Novembro / 2003


2ª quinzena -
BURNOUT – Quando o estresse consome!!!

            Para muitos, o termo norte americano Burnout (Burn = queima,  ou t= de fora) pode parecer novo, porém é o antigo e conhecido estresse profissional em suas últimas conseqüências e amplamente disseminado pelo ritmo de vida e trabalho acelerado dos últimos tempos... 

            Antes de falarmos de Burnout devemos entender que o estresse é uma das reações do corpo a situações extremas, que em determinados momentos é necessário e nos ajuda a superar problemas do dia-a-dia nos fornecendo mais adrenalina, atenção e desempenho superior à média. O problema começa quando o Estresse, que somente é benéfico em curtos períodos de tempo, se prolonga e o que deveria ser a exceção se torna regra.

            Atualmente vivemos numa sociedade estressada por uma série de fatores como recessão econômica, insegurança local e global, mercado de trabalho em crise além da cobrança de resultados cada vez maiores e em ritmos que às vezes não nos deixam tempo ou espaço para pensar.

            Alguns dos sintomas do Burnout  são :

- Exaustão física e mental,
- Impaciência com as pessoas em situações corriqueiras,
- Depressão,
- Perda de rendimento nas atividades desempenhadas,

            O Burnout se manifesta sobretudo quando os profissionais ficam aprisionados em “armadilhas” de comportamento repetitivos e destrutivos nos quais não conseguem fazer frente às demandas profissionais e pessoais.

            Portanto segue abaixo algumas sugestões de como administrar o Estresse profissional e tentar fazer uma “descompressão” no ritmo desenfreado de trabalho e cobranças:

- Mapeando as causas: O Estresse nasce de uma situação inesperada na qual o desempenho deve ser superior às possibilidades reais e portanto é bom mapear a sua rotina e listar as atividades que estão gerando Estresse.

- Entendendo as razões: Após mapear as causas do Estresse entender a razão destas atividades causar tanto estresse na sua rotina.  

- Buscando soluções: A partir do momento em que sabemos o como e porque o estresse está sendo gerado, devemos buscar maneiras efetivas de eliminar ou minimizar os efeitos do Estresse sobre a rotina. 

- Gerenciando o tempo:  O tempo é um dos bens mais valiosos e ser otimizado - faça uma lista das principais atividades que desempenha e como poderia otimizar as mesmas em prol de equilibrar sua vida pessoal e profissional.

            Identifique as atividades que são os “ladrões invisíveis de tempo” e tente controlá-las ou eliminá-las de sua rotina.

- Auxílio Médico: O Burnout é uma doença e portanto caso sinta os sintomas procure um médico. 

- Pequenas alegrias: Busque no seu dia-a-dia as pequenas alegrias (Happy hour com amigos, passear com a família, praticar um esporte), pois assim poderá retomar o significado da vida e a alegria de viver.

Boa sorte e sucesso.


1ª quinzena - O "novo" mercado de trabalho

            Nos últimos 20 anos com o advento da era da informação e da Internet e as expectativas exageradas em relação ao mundo virtual e a nova economia , houve uma revolução sem precedentes no mercado de trabalho.

            Esta revolução foi causada basicamente pelo uso indiscriminado do computador e informatização das empresas, criando-se ferramentas maravilhosas e uma infinidade de  siglas ( B2B – Business To Business, B2C – Business to Consumer , ERP-Enterprise Resource Package, ERM – Employee Relationship Management, CRM – Customer Relationship Management, BI – Business Intelligence ), porém  em alguns momentos foi ignorado que no centro de tudo isto estão as pessoas e elas é que fazem a real diferença.

            Diversas empresas investiram milhões em equipamentos e tecnologia, esquecendo porém de investir na  tecnologia na gestão do conhecimento / capital humano e retenção de talentos, tão comumente conhecida como humanidade.

            Geralmente nos preocupamos tanto com investimentos em equipamentos, tecnologia, acompanhar a próxima onda que nos esquecemos das pessoas que tornam tudo isto possível.

            No topo da organização estão executivos com MBA, MIM e outras tantas qualificações, pessoas de grande talento e brilhantismo, porém por vezes falta uma comunicação efetiva entre o topo da empresa e o restante da organização na busca por uma visão empresarial única e comprometimento comum na organização.

            Sob meu ponto de vista alguns fatores chave de uma estratégia bem sucedida  para  o Mercado de trabalho seriam:

a-) COMUNICAÇÃO: Estabelecer uma comunicação bilateral entre o topo e a base da empresa, objetivando a integração da visão corporativa com as possibilidades reais construindo assim o consenso de ambas as partes em relação a realidade.

            Uma comunicação truncada ou falha pode custar muito a empresa, pois irá atrasar ou inviabilizar planos estabelecidos inicialmente.

b-) GESTÃO DO CAPITAL HUMANO: Identificar e reter os melhores potenciais, tendo em mente que uma boa pessoa com um treinamento correto se torna um bom profissional,  ao passo que o oposto nem sempre é verdadeiro.

        Portanto, neste tópico, o desafio é identificar e treinar o potencial humano da empresa e com isto desenvolver uma lealdade e relacionamento com os funcionários o ERM (Employee Relationship Management ).

            Mais do que nunca as pessoas estão sendo apresentadas a uma nova realidade, aonde não se tem mais uma descrição de cargo ou estabilidade e ao invés disto devemos começar a ter uma descrição de resultados a serem atingidos.

            Portanto deve-se buscar, dar condições necessárias para que os colaboradores gerem os resultados esperados.

c-) COMPROMETIMENTO:  Com uma correta comunicação dos objetivos e contando com a gestão efetiva do capital humano, o comprometimento (da alta administração, média gerência e colaboradores em geral) é fundamental para se poder unir todas esta peças e se começar a construir uma nova mentalidade empresarial efetiva e de empregabilidade sustentável.

d-) GESTÃO DA MUDANÇA:  A única constante nos últimos tempos tem sido a mudança, as evoluções sociais, tecnológicas e políticas estão ocorrendo numa velocidade cada vez maior.

            Mais do que novas tecnologias, formas de gestão ou dominar outros idiomas uma nova disciplina se faz necessária: a gestão da mudança.

            Além de ter novas ferramentas as pessoas têm que aprender novas formas de pensar e descobrir  inicialmente o que fazer com as novas tecnologias e desafios.

            As pessoas têm que ser estimuladas  a buscar novos usos para a  tecnologia, gerando empregos, melhorando a qualidade de vida e dando um maior fôlego para a economia e por conta disto tanto as pessoas como as empresas saem ganhando.

Boa sorte e muito sucesso!

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