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Manual de boas maneiras e etiqueta

Por Maria C�ndida Gonzaga Chedid
Todos os direitos autorais reservados exclusivamente ao Portal Brasil

 

FORMAS DE TRATAMENTO:

     Quando se fala da pr�pria mulher, � errado aplicar as express�es "Minha Senhora" e "Minha Esposa". � pretensioso e sem cabimento algum. A mulher diz - Meu Marido - e o Marido diz - Minha mulher. As express�es "Senhora e Dona" s�o perfeitamente definidas. N�o se diz a Senhora F�tima da Silva Leite, e sim, Dona F�tima da Silva Leite. Mas diz-se a Senhora Silva Leite ou a Senhora Jo�o da Silva Leite, isto �, "Dona" quando se usa o nome de batismo e "Senhora" quando s� se emprega o nome integral do marido ou o sobrenome comum a ambos.

    Nunca se pode dizer: Bom dia Dona, ou obrigada "Dona" - As express�es Dona obriga o nome de nascimento.
Pode-se dizer: "Bom dia Senhora" ou "Bom dia minha Senhora".

    N�o se pode dizer os Jo�o da Silva Leite e, sim, o Senhor e a Senhora Jo�o da Silva Leite, ou os Silva Leite.

- Quanto as formas de tratamento, o "Ilustr�ssimo Senhor" ou "Excelent�ssimo  Senhor", cabem para a maioria dos casos em que haja cerim�nia.

"Emin�ncia" - tratamento para Cardeal
"Monsenhor" - tratamento para Reverend�ssimo Senhor ou Monsenhor Bispo
"Merit�ssimo" - tratamento para Juiz
"Vossa Excel�ncia" - tratamento para Parlamentares, governadores e prefeitos
"Magn�fico Reitor" - tratamento para Reitor da Universidade
"Vossa Senhoria" - tratamento de uso comercial
"Excel�ncia" - tratamento para  Diplomatas (n�o necessariamente, pouco usual)
                     
Nas classes Armadas:
- Excelent�ssimo Senhor Marechal (*)
- Excelent�ssimo Senhor General
- Excelent�ssimo Senhor Almirante
- Excelent�ssimo Senhor Brigadeiro
- Senhor Tenente

(*) O Ex�rcito Brasileiro n�o utiliza mais o posto de Marechal. O �ltimo foi o ex-presidente da Rep�blica, Jo�o Baptista Figueiredo. Esse posto era concedido a generais que iam a batalhas e regressavam vitoriosos e, tamb�m, como pr�mio a promo��o.

(**) Nunca se chama um militar de comando - caso dos oficiais generais (almirante, general e brigadeiro) - apenas de senhor, pois estes tem a prerrogativa de chefe de estado.

 

CART�O DE VISITAS

      O cart�o de visita faz parte dos usos e utens�lios de uma pessoa bem educada. Deve ser pequeno e ter o nome da pessoa que o traz, a n�o ser que tenha usos diversos.

- O Casal pode ter o mesmo cart�o, colocando o nome do marido acima do da mulher: ex: Sr. e Sra. Carlos de Souza.

- Quando um homem visita um casal, deve depositar dois cart�es, um para cada visitado. Se o casal visita outro casal, deixar� tr�s cart�es, dois do vistante e um da visitante, pois exige a etiqueta que a mulher n�o deixe cart�o para visitado homem.

- O convite pode ser pessoal, epistolar ou telef�nica. Ocorre o primeiro quando se encontra uma pessoa conhecida em casa de amigos.

- Na rua s� se convida pessoas amigas e �ntimas. O convite nestas condi��es deve ser confirmado no m�ximo quarenta e oito horas antes, e, na hora se deseja aceit�-lo.

- O convite por carta, deve ser respondido por carta, o quanto antes, para que a pessoa possa ter a certeza da presen�a do convidado.

- Por telefone, a resposta � imediata.

- Nos convites protocolares e impressos, h� quase sempre as letras R.S.V.O. (Respondez, s'il vous plait). Atualmente usamos R.P.F. (Resposta por favor). Nestes convites, a resposta n�o deve demorar. O mais tardar, quarenta e oito horas depois de recebido.

- N�o devemos deixar convites por telefone com a empregada, a um empregado de clube ou de um escrit�rio.

- Convites feitos por um amigo comum podem ser aceitos, quando sabemos o grau de intimidade entre o anfitri�o e o amigo.

- Convites para cerim�nias, casamentos ou recep��es de gala, s�o sempre impressos e n�o pedem respostas. Nos convites para casamento, � usual um segundo convite, que � um cart�o pequeno anexo e onde se convida para a recep��o, tida como mais ou menos �ntima.

- Ningu�m participa nascimento por escrito, a n�o ser para pessoa �ntima e distante. O melhor mesmo � por telefone e assim mesmo para amigos mais chegados.

- Os convite mais formais e cujo envelope � maior do que o usual, devem devem ser entregues em m�os. O m�ximo de cortesia verifica-se quando esse convite � levado pelo pr�prio convidante. � uma distin��o que n�o pode caber a todos os convidados pelo n�mero dos convites, mas que se afirma como polidez e amizade.

- Os convites variam, segundo as circunst�ncias e os motivos. As f�rmulas consagradas s�o as preferidas. Exemplos s�o as palavras "honra e prazer", que s�o empregadas com cuidado e firme prop�sito.

- Havendo convite para um jantar ou recep��o em honra a figura de destaque a cerim�nia, o anfitri�o deve prevenir os convidados para que cheguem ao encontro na hora certa. Quando este chegar, todos os demais estar�o presentes para receb�-los. Os convidados devem tamb�m esperar que o homenageado se retire para fazer o mesmo. Estas regras s�o do mais absoluto rigor.

- Seja qual for a esp�cie de convite, o nome do marido sempre precede o da mulher, como cabe�a, que �, do casal.

- Os cart�es de agradecimento de p�sames s�o impressos e com palavras curtas e simples.

- Muito cuidado com o tratamento usado na carta ou cart�o. Deve ser um do come�o ao fim. Ou � "Senhor", "Voc�" ou "Tu".

- Papel de cartas ter� que ser de excelente qualidade. Com o nome gravado em alto relevo, sem tinta, apenas estampado, � o m�ximo de discreta eleg�ncia. Para "cavalheiros" s�o em branco ou azul claro, para "Senhoras" em cores bem suaves.

- Pap�is e envelopes pessoais nunca trazem endere�o impresso. Aplica-se somente em papel comercial.

- Ao escrever a uma pessoa amiga ou conhecida, a mensagem deve ser de f�cil decifra��o. N�o ponha em cartas, algo que mais tarde venha a se arrepender.

- Toda a recusa de um convite, se feita com convic��o e boas maneiras, deve ser aceita pela outra parte, n�o cabendo insist�ncia. � obrigat�ria uma explica��o, que seja verdadeira ou tenha todas as caracter�sticas de verdade. O simples fato de receber um convite n�o implica a obrigatoriedade de aceit�-lo. N�o se deve deixar um convite sem resposta.


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