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Religiões
- 12.07.2003 -

FOME 10

            Barriga cheia, pé na areia! Lema de comensais em festas de aniversário, tal motejo denota o animus que, em maior ou menor grau, habita cada um. Vivemos por interesses imediatos; aprendamos o segredo da roda gigante: um dia se está em cima; noutro, em baixo, portanto, trate bem todo mundo, você não sabe onde estará amanhã.

            Daí, em certo sentido, ser a graça de DEUS arisca; ELE prova o coração do homem; seguem palavras do Rei Davi discursadas no livro de I Crônicas 29:17:

“Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, dei voluntariamente todas estas cousas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente.”

            Isso explica muitas coisas: o REI que nasce numa manjedoura, que foge para o Egito para não ser morto por Herodes, que se torna carpinteiro, que adulto não tinha onde reclinar a cabeça, que foi aclamado Rei montado num jumento, que foi humilhado, que foi moído pelas nossas iniqüidades. A graça de DEUS manifestou-se maravilhosa em amor e dádivas, mas desprovida da majestosa.

            Por que? Porque os que tem sede de poder jamais verão a DEUS! Ficam aturdidos com a graça sem majestade, mas buscarão apenas a majestade. Serão amigos de reis eventualmente, mas nunca do REI DOS REIS. Imagine o tamanho da fila se os homens vissem o trono de DEUS sobre um alto e sublime monte...

            Eis o paradoxo: o que vejo me faz desejar, o que me faz desejar aparenta trazer realização, suprir necessidades; de outro giro, o que não vejo não me induz a nada, mas dentro em mim lateja algo. Bom casamento, bom trabalho, boa alimentação, bons amigos, boa família alegram; são coisas que arrefecem sem repor vazio relacional DEUS - homem. Seguem palavras de Moisés recitadas JESUS (Deuteronômio):

“Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem.”

            Repare, instado no mesmo texto acima, didática do PAI tentando ensinar a permanecer na fonte da vida (Versículos 11 a 17):

            “Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto, depois de haveres edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que tirou da terra do Egito, da casa da servidão, que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água. E te fez sair água da pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar, e, afinal, te fazer bem. Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas.”      

            Novamente sentidos enganariam; havendo abundância de víveres e paz, por que aquele povo serviria ao grande EU SOU? Novamente morte e destruição fariam circunvoluções na alma de um povo.

            Davi descreve no salmo 119, Versículo 105, que a palavra de DEUS é luz; Salomão, sucessor e filho de Davi, em Provérbios 4, Versículo 19, aduz que o desconhecedor da palavra de DEUS tropeça e não sabe em que tropeça, pois anda na escuridão espiritual; novamente os sentidos enganam...

            A palavra de DEUS se esparge aos borbotões na mídia, em igrejas, em músicas, em filmes, em peças de teatro, em folhetos, em esquinas, em filmes. Vivemos o tempo da graça, da oportunidade; o tempo da porta aberta que irá se fechar. Então virá a verdadeira fome, há muito profetizada no livro de Amós, Capítulo 8, Versículos 11 e 12:

“Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terá, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente, correrão por toda parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão. Naquele dia, as virgens formosas e os jovens desmaiarão de sede, os que, agora, juram pelo ídolo de Samaria e dizem: Como é certo viver o teu deus, ò Dã! E: Como é certo viver o culto de Berseba! Esses mesmos cairão e não se levantarão jamais.”

UM ABRAÇO!

APROVEITE! 

ATÉ A PRÓXIMA!


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